ATA DA VIGÉSIMA QUINTA SESSÃO SOLENE DA SEGUNDA SESSÃO LEGISLATIVA ORDINÁRIA DA DÉCIMA PRIMEIRA LEGISLATURA, EM 15.09.1994.
Aos quinze dias do mês de setembro do ano de mil novecentos e noventa e quatro reuniu-se , na Sala de Sessões do Palácio Aloísio Filho, a Câmara Municipal de Porto Alegre. Às dezenove horas e vinte e três minutos, constatada a existência de “quorum”, o Senhor Presidente declarou abertos os trabalhos da presente Sessão, destinada à entrega do Título Honorífico de Cidadão Emérito ao Senhor Paulo Santos Deodoro, de acordo com o Requerimento nº 167/94 (Processo nº 1596/94) de autoria do Vereador Wilton Araújo. Compuseram a Mesa: o Vereador Airto Ferronato, 1º Vice-Presidente da Câmara Municipal de Porto Alegre, no exercício da Presidência; o Senhor Paulo Santos Deodoro, homenageado; o Senhor Nélson Soares Rassier, Juiz do Tribunal de Alçada; o Senhor Carlos Branco, Coordenador de Música da Secretaria Municipal da Cultura e representante do Senhor Prefeito; o Senhor Hermes Souza, Diretor da Fundação Metropolitana de Planejamento; o Senhor José de Jesus Santos, representante da Associação de Juízes Classistas; o Senhor Lúcio de Constantino, Presidente do Sindicato dos Músicos; o Senhor Demóstenes Gonzales, Presidente do Clube dos Compositores . A seguir, o Senhor Presidente convidou a todos para, em pé, assistirem à execução do Hino Nacional, concedendo, logo após, a palavra ao Vereador Wilton Araújo que, como proponente e em nome das Bancadas do PDT, PT, PMDB, PC do B, PFL, PP e PSDB, rememorou dados da biografia do homenageado, lembrando sua qualidade como músico de grande competência e importância que, inclusive, estabeleceu parcerias com Lupicínio Rodrigues em nossa Cidade. Congratulou-se com o Senhor Paulo Santos Deodoro, desejando prosperidade a ele e a sua família. A seguir, o Senhor Presidente concedeu a palavra ao Vereador João Dib que, em nome da Bancada do PPR, saudou o homenageado, destacou o merecimento desta homenagem pelo Senhor Paulo Santos Deodoro, lembrando sua importância como músico para nossa Cidade e para o Estado. Congratulou-se com o homenageado e seus familiares presentes. A seguir, o Senhor Presidente convidou o Vereador Wilton Araújo a entregar o alfinete de lapela com o brasão de Porto Alegre, comemorativo aos duzentos e vinte e um anos da Casa, ao homenageado, convidando também o Senhor Leonel Biazús, Relações Públicas deste Legislativo, a entregar o brasão aos demais componentes da Mesa. Em continuidade, o Senhor Presidente concedeu a palavra ao Senhor Paulo Santos Deodoro que agradeceu a presente homenagem, falando do carinho que tem pelos Vereadores João Dib e Wilton Araújo e, a seguir, convidou o Senhor Rubens Santos, também músico, a auxiliá-lo no encerramento deste agradecimento executando algumas composições musicais. A seguir, o Senhor Presidente registrou a presença da Senhora Lúcia Paz da Silva, Juíza do Tribunal Regional do Trabalho, do Senor Lupicínio Rodrigues Filho, do Senhor José da Silva, Coronel Reformado da Brigada Militar, da Senhora Carmem Deodoro, esposa do homanageado, e do Músico Roberto Nogueira. Em continuidade, o Senhor Presidente convidou o Grupo Chorinho para executar um número musical em homenagem ao Senhor Paulo Deodoro. Às vinte horas e quarenta e cinco minutos, nada mais havendo a tratar, o Senhor Presidente declarou encerrados os trabalhos, agradecendo a presença de todos e convocando os Senhores Vereadores para a Sessão Ordinária da próxima sexta-feira, à hora regimental. Os trabalhos foram presididos pelo Vereador Airto Ferronato, nos termos regimentais e secretariados pelo Vereador Wilton Araújo. Do que eu, Wilton Araújo, 1º Secretário, determinei fosse lavrada a presente Ata que, após distribuída em avulsos e aprovada, será assinada por mim e pelo Senhor Presidente.
(Obs.: A Ata digitada nos Anais é cópia do documento original.)
O SR. PRESIDENTE (Airto
Ferronato):
Damos início a esta Sessão Solene.
Convidamos, para compor a Mesa, o Sr. Paulo Santos Deodoro (Palmas.); o
Exmo. Sr. Juiz de Tribunal de Alçada, Dr. Nélson Souza Soares Rassier; o Exmo.
Sr. representante do Prefeito Municipal, Sr. Carlos Branco - Coordenador de
Música da Secretaria Municipal de Cultura; o Exmo. Sr. Diretor da Metroplan,
Sr. Hermes Souza; o Exmo. Sr. representante da Associação dos Juízes
Classistas, Dr. José de Jesus Santos; o Exmo. Sr. Presidente do Sindicato dos
Músicos, Dr. Lúcio de Constantino e o Exmo. Sr. Presidente do Clube dos
Compositores, Jornalista Demóstenes Gonzales. (Palmas.)
Esta Sessão Solene destina-se à entrega do Título Honorífico de Cidadão
Emérito de Porto Alegre ao Músico Paulo Santos Deodoro. Quero registrar a minha
satisfação em presidir esta Sessão proposta pelo Ver. Wilton de Araújo.
Convidamos a todos para, de pé, ouvirmos o Hino Nacional.
(Executa-se o Hino Nacional.)
O Ver. Wilton de Araújo está com a palavra e falará em nome das
Bancadas do PDT, PT, PMDB, PTB, PC do B, PFL, PP e PSDB.
O SR. WILTON ARAÚJO: (Saúda os componentes da
Mesa.) Hoje estamos aqui reunidos, mais uma vez, na Câmara Municipal de Porto
Alegre, que reconhece por unanimidade um dos seus grandes cidadãos.
(Lê.)
“Estamos aqui, hoje, reunidos para homenagear uma das figuras mais
queridas de nossa Cidade, o violonista Paulo Santos.
Natural de Santa Maria, Paulo Santos chegou jovem à Capital, em busca
de maiores oportunidades. No início, a vida não lhe foi fácil, como ocorre com
a grande parte das pessoas que vencem pela garra com que enfrentam as lutas do
dia a dia. Posteriormente, presta concurso e ingressa nos Correios e
Telégrafos, instituição que lhe dará alguma garantia para poder desenvolver seu
talento musical. Quanto ao talento, desde cedo já sobeja em Paulo o domínio do
violão, que será o seu inseparável companheiro até os dias de hoje. Basta dizer
que Paulo Santos foi companheiro de primeira hora do saudoso Lupicinio
Rodrigues, acompanhando-o em viagens e apresentações diversas.
Paulo também tocou em diversas orquestras, bares e casas de
espetáculos, destacando-se a Orquestra Monte Carlo, com a qual gravou disco no
Rio de Janeiro, pela gravadora Copacabana.
Através de suas múltiplas atividades, nosso homenageado acompanhou
diversos artistas de renome nacional e internacional, como Orlando Silva,
Sílvio Caldas, Ângela Maria, Caubi Peixoto e Gregório Barrios, este último em
excursão pelo Estado.
Outra faceta que não pode ser esquecida é a representada pelo Clube dos
Cozinheiros, onde nosso homenageado, juntamente com Lupicínio, Rubens Santos e
tantos outros; oferecia a todos os pratos saborosos da nossa música popular em
noitadas memoráveis.
Paulo Santos esteve também junto ao Clube dos Compositores, numa fase
bastante atuante da entidade. Coordenou festivais em Porto Alegre e no
interior, quando chegou a ser integrado, por iniciativa do então deputado
estadual Aldo Pinto, ao Calendário Cultural da Assembléia Legislativa, evento
evocativo da memória de Lupicínio Rodrigues, visando ao estímulo de novos
valores da música popular gaúcha, que teve grande projeção. Além das atividades
diretamente ligadas à vida de músico profissional, Paulo Santos também lecionou
violão junto ao conservatório palestrina e a alunos particulares.
Sua última atuação como profissional contratado foi como solista no
Plaza São Rafael, onde permaneceu por cerca de dez anos.
Homem preocupado com a situação profissional do músico, Paulo integrou,
de forma igualmente atuante, o Sindicato dos Músicos Profissionais de Porto
Alegre. Nessa entidade, ocupou diversos cargos desde 1970. Representou a
categoria em congressos nacionais chegando, pelo trabalho sério e competente
desenvolvido na vida sindical, a indicação para ocupar o cargo de Juiz
Classista na Justiça do Trabalho da 4ª Região, ramo tão importante do Direito,
porque lida com o maior atributo do ser humano que é o trabalho.
Essa, senhoras e senhores, é a síntese dessa vida dedicada e laboriosa
cujo personagem principal estamos hoje a homenagear. Paulo Santos, pela simples
vista de sua trajetória, constitui-se em pessoa que honra a existência do ser
humano, uma vida que não foi desperdiçada e que continuará, sem dúvida,
prestando elevados serviços à cultura da nossa Cidade. Por todos esses motivos
é que hoje a Casa do Povo de Porto Alegre vem prestar esta homenagem mais do
que merecida e devida.
À sua família, especialmente à esposa, D. Carmem, nossos cumprimentos
nesta data.
Paulo Santos, Cidadão Emérito de Porto Alegre, receba de todos nós o
mais afetuoso abraço. Muito obrigado.”
(Não revisto pelo orador.)
O SR. PRESIDENTE: Com a palavra o Ver. João
Dib, em nome da Bancada do PPR.
O SR. JOÃO DIB: (Saúda os componentes da
Mesa.) Meu querido homenageado, Paulo Santos Deodoro e amigos de Paulo Santos
Deodoro.
Eu não preciso dizer das qualidades desta figura extraordinária que
hoje está sendo homenageado pela Cidade de Porto Alegre. Não sei se vocês sabem
que os anjos falam, e como falam. Os anjos falam pela música e essa tem sido a
vida de Paulo Santos Deodoro, com o seu violão, com a sua música, levando
alegria para todos nós, dando acompanhamento para aqueles que iniciavam, para
aqueles que já estavam firmados como cantores desta Cidade. Nessa situação
sempre Paulo lá estava presente com o seu violão, com a sua paciência, mas mais
do que tudo isso, com o seu sorriso permanente, dando o melhor de si para que a
música nesta Cidade fosse razão de alegria para todos nós, para que a música
nesta Cidade projetasse esta Cidade. Lá estava o Paulo Santos nas diferentes
disputas para que se pudesse buscar melhor canção, melhor cantor, a melhor
música de carnaval; lá estava ele, e alguns batendo palmas para ele, mas ele
sempre paciente, sempre risonho. Eu nunca vi o Paulo, com o seu violão, bravo.
Eu vi e ouvi dezenas, centenas de vezes a sua música, a sua paciência, o seu
carinho, a sua alma e a coisa mais difícil é que as pessoas tenham alma, e o
Paulo tem alma. Existem pessoas cuja alma é maior que o corpo e quanto maior a
alma, talvez, maiores razões para o sofrimento do homem, porque ele tem
sensibilidade e a sensibilidade, de repente, nos faz sofrer. Mas o Paulo, com
toda a sua boemia, com toda a sua alma não consegue sofrer, ou se sofre, ele
está sempre sorrindo. Eu também, se tivesse uma esposa como a Carmem, filhos
como o Paulo Romeu e o Cláudio, eu acho que riria sempre e não teria história
alguma que me fizesse ficar triste, porque ter o apoio da família é alguma
coisa de extraordinária, mas também só pode ter o apoio da família quem é bom.
E ele é. Por isso gostaria de ter, aqui, hoje, o nosso Coronel Romeu Rodrigues
da Cruz, ele ficaria muito mais satisfeito do que o Paulo, com a homenagem que
está recebendo.
Uma homenagem justa, correta e que a unanimidade dos Vereadores lhe
proporcionou, através de um inteligente Projeto do Ver. Wilton Araújo. Aqui
estão seus dois netos que lhe dão muita alegria. Que adianta a alma, a música,
a alegria, se não existe a família; se não tem alguém para quem dedicar tudo
aquilo. Àquele homem não muda, podem colocá-lo onde quiserem, e ele vai lembrar
que tem a Carmem, que tem que cuidar dos filhos, dos netos, mas por toda a alma
que ele tem - que não é pequena - ele cuida dos amigos. Por isso que os amigos
estão sempre prontos a aplaudi-lo, porque é um homem simples, um homem sério,
um homem bom. E no mundo em que vivemos, onde a bondade, a solidariedade, foram
esquecidas pela maioria, olhar para o nosso Paulo, o nosso homenageado de hoje,
é alguma coisa reconfortante, é fazer acreditar que amanhã há de ser um dia
melhor. E será melhor, porque o Paulo continuará tocando o seu violão, as
pessoas que gostam dele irão gostar um pouquinho mais, e por gostarem um pouco
mais dele, de repente vamos começar gostar dos outros também. Por isso, querido
amigo Paulo, fiz questão de estar aqui, hoje, para dizer ao meu amigo que não
deves mudar. Que deves continuar a ser o mesmo homem cheio de alma - volto a
dizer que a alma de repente representa sofrimento, representa sentir as mágoas
dos nossos amigos -, mas continues assim, continues sentindo, tendo essa tua
sensibilidade, continues sendo amigo, porque mais amigos tu ainda hás de
conquistar.
Essa homenagem - volto a dizer - é justa, é correta, e os teus amigos
estão aqui para dizer que tu a mereces. Por isso esperamos que continues, cada
vez te aprimorando mais, se isso é possível que aconteça, mas te dedicando
sempre a tua música, que é a fala dos anjos, e aos teus amigos, alguns deles
presentes, porque a Cidade está cheia dos teus amigos; que continues
conquistando mais amigos e sendo amigos deles. Muito obrigado. (Palmas.)
(Não revisto pelo orador.)
O SR. PRESIDENTE: Senhores e senhoras, a
Câmara comemora 221 anos de existência. A Mesa Diretora mandou confeccionar
alfinetes de lapela com o brasão da Cidade de Porto Alegre, comemorativo a essa
data. Solicito ao Ver. Wilton Araújo que proceda a entrega do brasão ao nosso
homenageado e ao assessor Leonel que proceda à entrega aos demais componentes
da Mesa.
(É feita a entrega dos brasões.) (Palmas.)
Neste instante, vamos conceder a palavra ao nosso homenageado, Paulo
Santos Deodoro.
O SR. PAULO SANTOS DEODORO: Sr. Presidente e Srs.
Vereadores. (Saúda os componentes da Mesa.) Senhoras, senhores, minha família -
todos estão aí, está faltando a minha neta mais velha que não veio porque está
na faculdade no turno da noite, a Paula. Neste longo tempo, já passei por
experiências terríveis, mas tinha o coração mais forte. Agora, ele já não é
mais o mesmo, mas está sendo tratado. Especialmente hoje em que ele teve um
tratamento especial, porque passar por uma emoção deste tipo não é fácil. Mas
vamos lá, o medicamento foi forte.
As palavras do Dib muito me emocionaram. Digo Dib porque ele é uma
pessoa muito querida para a nossa família. O Dib foi aquele Prefeito que nos
permitia entrar direto, sem bater, sem falar com os assessores. Sempre foi
assim.
Também me emocionei com as palavras do Wilton, especialmente porque o
Wilton, hoje este moço com uma promissora carreira política é filho de uma
pessoa que foi nossa amiga muito especial. O Viton era uma pessoa com quem nós
privavámos semanalmente em reuniões que fazíamos, os casais, para as nossas
serestas. Marcou muito nossas vidas. O Wilton é uma pessoa que continua
marcando muito em razão disto. Existem diversas maneiras pelas quais as pessoas
se comunicam, um tem o dom da oratória, outros falam pelos gestos. Quanto a
mim, todos que me conhecem sabem que quem fala por mim é o meu violão, sempre
foi, em todas as oportunidades em que tive que manifestar foi o meu violão que
falou por mim e falou sempre razoavelmente.
Assim desejo neste momento honroso de minha vida, expressar minha
gratidão a todos quantos auxiliaram-me nesta trajetória de mais de 40 anos.
Inicialmente, agradeço ao Ver. Wilton Araújo, autor desta homenagem;
aos demais Vereadores que a aprovaram; à Câmara Municipal de Porto Alegre,
organizadora deste evento.
Não posso deixar de agradecer aos meus colegas, músicos, que além da
amizade com que sempre me distinguiram, apoiaram a minha indicação na condição
de representante do Sindicato dos Músicos Profissionais do Rio Grande do Sul,
como Juiz Classista na Justiça do Trabalho da 4.ª Região.
Por fim, especialmente, a minha mulher Carmem. (Palmas.) Que foi este
poderoso ponto de apoio durante a minha vida; aos meus filhos; meus netos, aqui
presentes, a Cacá, a Didi, a Jenifer, a Paola que não pode vir, pois está na
faculdade; as minhas noras queridas, a Iara, a Iná; ao meu filho Cláudio, ao
meu filho Paulo Romeu. A vocês todos o meu agradecimento nesta oportunidade,
tenho que fazer de público o agradecimento, pois vocês todos me amparam em
todas as horas, nas boas e ruins, também, porque é claro todos temos as horas
ruins, e eu também as tive por motivos que não interessam. Como eu disse no início
que quem fala por mim é o meu violão, eu vou deixar que ele termine por mim as
palavras que eu gostaria de dizer. Eu terei que ter o auxílio de um amigo meu,
de muitos anos, é um amigo muito querido, um companheiro de batalha de muito
tempo. Muitos de vocês sabem, e muitos pensam que nós somos irmãos, porque
temos o mesmo sobrenome, mas como dizem que tudo que é negrão é Santos... Eu
sou Paulo Santos e ele é Rubens Santos; ele nasceu no Rio de Janeiro, eu nasci
aqui, em Santa Maria. Quero que o Rubens me auxilie a fim de que meu violão
termine as palavras que eu gostaria de dizer e que, emocionalmente, não tenho
mais condições de dizê-las. Muito obrigado.
(Não revisto pelo orador.)
(Executa algumas composições
musicais.)
O SR. PRESIDENTE: Queremos registrar as
presenças da Dra. Lúcia Helena Paz da Silva, do Tribunal Regional do Trabalho;
nosso Lupinho, nosso músico, filho de Lupicínio Rodrigues; Coronel da Brigada
Militar Reformado, José da Silva; a Dona Carmem; o músico Roberto Nogueira, o
primeiro pianista que tocou com o nosso homenageado. Nós vamos convidar o Grupo
Chorinho - Barbosa, Cebolinha, Zeno, André e Sansão - para tocar em homenagem
ao Paulo Santos.
(É executado o número musical.) (Palmas.)
Eu tive oportunidade de desempenhar as funções de 1º Vice-Presidente da
Câmara em quatro momentos, inclusive quando da Presidência do Ver. Wilton
Araújo. Essa função me possibilitou aqui uma série de Sessões Solenes e tive a
oportunidade de presidi-las, e eu quero registrar, como um bom amante da música
brasileira que sou, que este foi das mais belas Sessões Solenes que eu tive
oportunidade de assistir. Parabéns ao Paulo Santos, nosso homenageado. Agradeço
a presença de todos e declaro encerrada esta Sessão Solene.
(Encerra-se a Sessão às 20h45min.)
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